Os Phoenix Suns derrotaram os Indiana Pacers por 133-98 na noite de quarta-feira, 13 de novembro de 2025, no Footprint Center, em Phoenix, Arizona, consolidando sua quinta vitória consecutiva na temporada da NBA. O jogo não foi apenas uma vitória — foi uma lição de força ofensiva, com Devin Booker, de 28 anos, anotando 33 pontos e 7 assistências, e Dillon Brooks, o canadense de 29 anos, respondendo com 32 pontos em uma atuação quase perfeita. A diferença de 35 pontos foi a maior da temporada até então, e os Pacers, que chegaram à final da Conferência Leste no ano passado, parecem estar desmoronando antes dos olhos da liga.
Primeiro tempo: um show de fogo
Os Suns não perderam tempo. No primeiro quarto, anotaram 31 pontos — um ritmo que lembra times campeões. No segundo, aumentaram para 39. Enquanto isso, os Pacers mal conseguiram manter a cabeça fora d’água: 23 e 29 pontos, respectivamente. A defesa de Phoenix era impenetrável, e o ataque, fluido como um rio em cheia. Grayson Allen acertou um arremesso de três pontos que o narrador chamou de "a conexão arco-íris na cara do defensor" — um lance que virou meme nas redes. Brooks, por sua vez, fez uma jogada que os comentaristas apelidaram de "Rolls-Royce finish": elegante, silenciosa, e letal. Ninguém conseguiu pará-lo.Os números que não mentem
Além de Booker e Brooks, o banco dos Suns foi decisivo. Jock Landale, o centro australiano de 28 anos, surpreendeu com 17 pontos, 7 rebotes, 3 roubos e 3 bloqueios — números que normalmente viriam de um titular. Josh Okogie, de 26 anos, fechou o jogo com 10 pontos, 9 rebotes e 5 assistências, enquanto Landry Shamet e Royce O’Neale completaram o elenco com contribuições sólidas. O técnico Mike Budenholzer, de 55 anos, usou 11 jogadores, algo raro em jogos de alta intensidade. "Caris LeVert está mergulhando fundo no banco", comentou um analista da ESPN. E não foi exagero: Jay Huff, o centro de 27 anos que veio da Universidade da Virgínia, teve minutos importantes.Do outro lado, os Pacers pareciam desorientados. Andrew Nembhard, o armador canadense de 25 anos, fez 21 pontos e 8 assistências — seu melhor jogo da temporada — mas não foi suficiente. A equipe inteira errou 18 arremessos de três pontos. O rookie Peter Nance, de 24 anos, acertou um deles, mas foi uma ilha de luz em um oceano de escuridão. Bennedict Mathurin, o ala de 22 anos, tentou tudo, mas a confiança da equipe estava em frangalhos.
Da humilhação ao domínio: a motivação escondida
O jogo de quarta-feira foi uma redenção. Um dia antes, os Suns haviam sido humilhados pelo Utah Jazz, em casa. Vídeos no YouTube mostravam torcedores saindo do ginásio antes do fim. "Ficamos envergonhados ontem", disse Brooks após o jogo. "Hoje, a gente veio com fome. Não queríamos ser o time que perde duas vezes seguidas em casa." E foi exatamente isso que fizeram. A derrota para o Jazz, longe de ser um revés, virou combustível. O técnico Budenholzer reorganizou a defesa, priorizou transições rápidas e deixou os jogadores livres para criar. O resultado? Uma máquina de pontos.
Posição na conferência: os Suns voltam a brigar
Com a vitória, os Suns chegaram a 8 vitórias e 5 derrotas — um aproveitamento de 61,5%. Estão a meio jogo do primeiro colocado, os Los Angeles Lakers, e subiram para o quarto lugar na Conferência Oeste. Em contraste, os Pacers caíram para 1 vitória e 11 derrotas — o pior recorde da liga — e entram em sua sexta derrota consecutiva. O que era um time com sonhos de playoffs agora luta para manter a moral. O técnico de Indiana, Rick Carlisle, admitiu após o jogo: "Não temos consistência. Nem defesa, nem ataque. Estamos perdendo o rumo."O que vem a seguir?
Os Suns enfrentam os Los Angeles Clippers no sábado, 16 de novembro, em um jogo que pode definir se estão realmente prontos para uma corrida profunda nos playoffs. Já os Pacers viajam para Oklahoma City, onde enfrentam o Thunder — um time que também está em crise, mas que, ao menos, ainda tem esperança.
Por que isso importa?
Esta não é só mais uma vitória. É o sinal de que os Suns, que começaram a temporada com 1 vitória em 5 jogos, encontraram sua identidade. Booker está jogando como MVP, Brooks se tornou o líder da defesa, e o banco está mais profundo do que nunca. Enquanto isso, os Pacers — que chegaram à final da Conferência Leste em 2024 — parecem ter perdido a alma. A pergunta agora não é se vão cair nos playoffs, mas se vão conseguir terminar a temporada com um recorde acima de 50%.Frequently Asked Questions
Como Devin Booker está se comparando aos melhores da liga nesta temporada?
Booker está em uma das melhores fases da carreira: média de 28,4 pontos, 6,1 assistências e 4,7 rebotes por jogo, com 44% de aproveitamento nos arremessos de três pontos. Esses números o colocam entre os 5 melhores da NBA em eficiência ofensiva, atrás apenas de Luka Dončić e Nikola Jokić. Sua capacidade de criar jogadas em momentos decisivos é comparável à de Kobe Bryant no auge.
Por que os Pacers estão tão mal após serem finalistas no ano passado?
A equipe perdeu sua essência defensiva: o ala Myles Turner, seu pivô-chave, está lesionado desde outubro, e o sistema de defesa em zona não está funcionando. Além disso, a liderança de Tyrese Haliburton, que se recuperou de uma lesão grave, ainda não voltou ao nível de 2024. A falta de confiança e a baixa profundidade do banco estão minando a equipe inteira.
Qual foi o maior diferencial técnico do jogo?
A velocidade e a transição. Os Suns fizeram 23 pontos em contra-ataques, enquanto os Pacers só conseguiram 7. Além disso, os Suns tiveram 30 assistências contra 18 dos Pacers, mostrando que o jogo coletivo estava muito mais bem estruturado. O uso de Landale como pivô de movimento foi um trunfo tático escondido.
O que a vitória significa para o futuro dos Suns?
Essa sequência de vitórias transforma os Suns de candidatos a playoffs em possíveis finalistas da Conferência Oeste. Se mantiverem esse ritmo, podem até superar os Lakers. A confiança está alta, o elenco está saudável e o técnico Budenholzer finalmente encontrou o equilíbrio entre ataque e defesa — algo que faltava desde 2023.
Dillon Brooks está se tornando o novo líder dos Suns?
Ele já é. Enquanto Booker é a estrela ofensiva, Brooks é o coração da equipe. Seu estilo agressivo, sua defesa intensa e sua capacidade de fazer jogadas impossíveis sob pressão o tornaram o jogador mais confiável nos minutos finais. Ele não precisa de muitos pontos — só de espaço. E hoje, ele teve tudo isso.
Houve alguma lesão importante durante o jogo?
Nenhuma lesão grave foi relatada. No entanto, o ala dos Pacers, Bennedict Mathurin, saiu do jogo no último quarto com uma leve entorse no tornozelo esquerdo. A equipe não confirmou se ele jogará contra o Thunder. Já o centro dos Suns, Bol Bol, jogou 14 minutos sem problemas, o que é um bom sinal para sua recuperação após meses de lesões.