O Brasil precisa se preparar, a partir de 17 de fevereiro de 2025, para a terceira onda de calor do ano. Os estados centrais e do sudeste serão os mais afetados por esta nova onda de calor. Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná são os que devem enfrentar as maiores temperaturas. Em São Paulo, alertas vermelhos já foram emitidos, com previsões de que os termômetros possam alcançar 38°C em algumas regiões. No Rio de Janeiro, espera-se que os dias 17 e 18 de fevereiro sejam particularmente sufocantes, com máximas podendo chegar a 42°C, ultrapassando o recorde anterior de 41,8°C registrado para fevereiro. As mínimas, por sua vez, não devem ser inferiores a 22°C.
No sul, o Rio Grande do Sul registra recordes históricos. Em Quaraí, foi medida uma temperatura de 43,8°C, a mais alta desde que se iniciaram os registros no século XX. Os cientistas climáticos avisam que essas ondas de calor intensificadas estão diretamente ligadas ao aquecimento global. Este tende a aumentar ainda mais a frequência e a duração de eventos climáticos extremos.
As consequências dessas temperaturas não afetam igualmente todas as populações. Bairros pobres, como a Rocinha no Rio, enfrentam dificuldades adicionais devido à falta de infraestrutura adequada para aliviar os efeitos do calor. Com isso, as autoridades do estado estão em estado de alerta, realizando ajustes em infraestrutura e ativando sistemas de emergência. No Rio Grande do Sul, algumas escolas decidiram adiar o início das aulas por conta da falta de ventilação adequada e recursos hídricos.
Em suma, o Brasil está vivendo um ano desafiador, com a natureza forçando a mão para que políticas de mitigação climática e adaptações urbanas sejam revisadas e implementadas mais rapidamente.