Grêmio e Botafogo empatam em 1 a 1 no Brasileirão 2025: drama na Arena e decisão de VAR 27 setembro 2025
Luiz Guilherme 0 Comentários

Pré-jogo e expectativas

O duelo entre Grêmio e Botafogo foi remarcado para a noite de 24 de setembro, como parte da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025. A Arena do Grêmio recebeu o confronto às 19h30, depois que a partida original foi postergada por questões de logística e calendário. Ambos os clubes chegavam ao confronto com ímpeto: o Tricolor gaúcho vinha de uma virada emocionante no clássico Gre‑Nal 448 contra o Internacional, enquanto o Botafogo celebrava uma vitória sobre o Atlético‑MG no Rio de Janeiro.

O técnico do Grêmio, ao montar sua escalação, optou por manter a identidade ofensiva que gerou a recuperação contra o rival. Volpi, que já mostrava boa fase na defesa, foi avançado para a frente na bola parada, refletindo a confiança da comissão técnica. Do lado botafoguense, o técnico apostou na velocidade de Cuiabano, que havia sido destaque nas jogadas de contra‑ataque nos últimos encontros.

A imprensa local apontava para um duelo tenso, com o Grêmio buscando consolidar sua posição na parte alta da tabela e o Botafogo lutando por um ponto que poderia ser decisivo na briga pelos primeiros lugares. A expectativa dos torcedores era de um jogo aberto, com chances de gols em ambos os lados.

Desenvolvimento da partida e desdobramentos

Desenvolvimento da partida e desdobramentos

Logo nos primeiros minutos, o Grêmio pressionou alto, tentando aproveitar a energia da torcida. O primeiro lance de perigo veio aos 12 minutos, quando Volpi, em cobrança de escanteio, cabeceou para escanteio após ser desviado pela zaga adversária. O Botafogo respondeu com rapidez: Cuiabano recebeu apoio de Patrick no flanco esquerdo, avançou e, aos 22 minutos, finalizou cruzado, vencendo o goleiro Luan e abrindo o placar.

A reação do Tricolor não demorou. Aos 34 minutos, após uma sequência de passes curtos entre Jean Pyerre e Jean Lucas, o meio‑campo encontrou Volpi na entrada da área. O atacante bateu forte, enganou o goleiro e empatou o jogo. O gol foi comemorado intensamente pelos torcedores, que ainda tinham esperança de virar o placar.

O ponto de inflexão ocorreu no segundo tempo, quando um defensor do Botafogo recuou deliberadamente dentro da área, levando o árbitro a apontar pênalti. O VAR foi acionado e, após revisão cuidadosa, confirmou a infração. O Botafogo, porém, não conseguiu converter a cobrança; a bola acertou o travessão, mantendo o placar em 1 a 1.

Após o pênalti, o ritmo do jogo mudou. O Grêmio, já ciente da importância de não perder o ponto, adotou postura mais cautelosa, enquanto o Botafogo tentou explorar os contra‑ataques. Ambas as equipes criaram oportunidades, mas a defesa se manteve firme até o apito final.

Na tabela, o empate manteve o Grêmio na quinta posição, ainda a poucos pontos dos líderes, enquanto o Botafogo permaneceu firme na zona de classificação para a Libertadores. As análises da CBF destacaram o pênalti como o momento mais crítico da partida, reforçando a importância do VAR na decisão de lances duvidosos.

O público da arena, estimado em 55 mil torcedores, recebeu a partida com cânticos, bandeiras e muito envolvimento nas oscilações do jogo. A transmissão foi feita por múltiplas emissoras, com cobertura completa da pré‑partida ao pós‑jogo. A Rádio Gaúcha e o GZH, em especial, levaram narrativas ao vivo, com comentários de Pedro Ernesto Denardin, Diogo Olivier e César Cidade Dias, além de relatos de Zé Alberto Andrade, Saimon Bianchini e Queki.

Em síntese, o balanço da partida foi equilibrado: ambos os lados mostraram qualidade ofensiva, porém também pagaram o preço por decisões arbitrárias. O ponto concedido ao Botafogo reforça a resilência da equipe carioca em jogos fora de casa, enquanto o Grêmio mantém forma e aspirar melhorar ainda mais sua posição na briga pelo título.