Reality que já estreia com espionagem? É isso mesmo. A nova temporada de A Fazenda 17 abriu os trabalhos no dia 15 de setembro de 2025, com 26 participantes e uma dinâmica de cara nova: dois “infiltrados” circulando pela sede sem que os demais peões desconfiem. A proposta é ligar o jogo no modo turbo desde a primeira semana, com pressão, dedução e muita conversa de bastidor.
Com apresentação de Adriane Galisteu, o programa vai ao ar às 22h30 na Record TV e coloca em disputa um prêmio de R$ 2 milhões. A temporada terá 95 episódios e uma grade pensada para alternar provas ao vivo, formação de roça, convivência intensa e decisões de risco. A estratégia da emissora é clara: aumentar a temperatura do confinamento cedo e manter o público grudado com reviravoltas e bons ganchos de episódio para episódio.
O que muda nesta temporada
O “plot” principal da estreia são os dois infiltrados. Matheus Martins e Carol Lekker entraram com a missão de se misturar ao elenco sem levantar suspeitas por uma semana. Até terça-feira, 23 de setembro, os peões terão de votar em quem acreditam ser os espiões. Acertam? Pode vir consequência para o grupo. Erram? É chance de os infiltrados ganharem força no jogo. A produção mantém as recompensas e punições em sigilo, para não estragar a surpresa — e para criar paranoia dentro da casa.
A dinâmica mexe no básico da convivência: quem observa mais, fala menos e constrói alianças rápidas tende a se proteger. Para os infiltrados, a leitura de ambiente será vital — tarefas simples, como se oferecer para a cozinha, arrumar a baia ou atuar nas compras da semana, podem render confiança. Para o restante do elenco, qualquer deslize vira pista.
O ciclo do reality segue com os pilares que o público conhece: provas ao vivo para definir poder e liderança, formação de roça, votos queimando alianças e eliminações que mudam o rumo do jogo. A tradicional formação de baia e os deslocamentos entre sede e área externa seguem como parte do ritual semanal. A edição deve explorar conversas de estratégia, tretas de rotina e aquele momento em que o convívio cobra: panelas, camas e egos.
Quem quiser acompanhar tudo no detalhe tem reforço na cobertura digital. Além do programa na TV aberta, a emissora oferece sinal 24 horas no RecordPlus, com câmeras exclusivas e conteúdos de bastidor, e abastece as redes com cortes e melhores momentos. A ideia é alimentar o debate nas timelines e guiar o público para os episódios ao vivo, quando as cartas realmente são colocadas na mesa.
Quem está no elenco e o que esperar
A temporada parte de um elenco com nomes de peso da TV e da internet, além de figuras que agitam timelines. A principal novidade nos confirmados é a presença da atriz venezuelana Gabriela Spanic, eternizada como Paulina e Paola em A Usurpadora, sucesso no fim dos anos 1990 no Brasil. Também estão no jogo o ex-BBB Nizam Hayek, o apresentador Dudu Camargo e o comediante Toninho Tornado, que acumula quase 4 milhões de seguidores no Instagram.
Confirmados até agora, com breve cartão de visitas:
- Gabriela Spanic — atriz, ícone de A Usurpadora.
- Nizam Hayek — ex-BBB, experiência prévia em reality de confinamento.
- Dudu Camargo — apresentador, conhecido por passagens marcantes na TV.
- Toninho Tornado — humorista, figura popular nas redes sociais.
- Matheus Martins — infiltrado (primeira semana).
- Carol Lekker — infiltrada (primeira semana).
Além deles, circulam listas com possíveis participantes que a Record não confirma nem desmente. Entre os nomes ventilados estão:
- Drico Alves, Bianka Nicoli, Luiz Otávio Mesquita, Rafael Cardoso, Camila Loures, Rayane Figliuzzi
- Edilson Capetinha, MC Guimê, Fernando Sampaio, Arthur Urach, Pepita, Jesus Luz
- Núbia Oliver, MC Brinkedo, Melody, Fabíola Gadelha, Gustavo Rocha, Suellem Cury, Davi Brito
Se parte desse rumor virar realidade, o elenco deve misturar TV, música, esporte e influenciadores digitais — uma fórmula conhecida por gerar faísca rápida. Perfis com histórias fortes e base de fãs engajadas trazem audiência e marcam o ritmo das primeiras semanas, quando o público escolhe seus favoritos e as narrativas principais começam a se desenhar.
O que esperar dos personagens confirmados? Gabriela Spanic deve atrair público nostálgico e muita curiosidade sobre sua adaptação ao formato brasileiro. Dudu Camargo tende a polarizar e puxar discussões, algo valioso para a edição. Toninho Tornado, com humor e improviso, pode transformar pequenos conflitos em cenas memoráveis. Nizam Hayek, por já ter passado por confinamento, entra com leitura mais afiada de dinâmica, o que costuma render em provas e articulações.
Nos bastidores, a produção promete “movimentação na sede”, o que normalmente significa provas mais quentes, poderes virando noite e tarefas pesadas para testar convivência. Em temporadas passadas, a cozinha, a divisão de atividades e a administração de estoque foram gatilhos clássicos para tretas. Com dois infiltrados no tabuleiro logo de início, a tendência é que a desconfiança acelere alianças de conveniência — e inimigos declarados — ainda antes da primeira roça completa.
Agenda em vista: a caça aos infiltrados domina a semana de estreia, com o voto da casa marcado para terça-feira, 23 de setembro. As noites de prova e formação de roça acontecem no horário nobre, às 22h30, e a temporada, com 95 episódios, segue até o fim do ano na grade. A cada eliminação, o jogo deve se redesenhar, especialmente se a produção guardar novos poderes e surpresas, como tem sinalizado.
Para assistir, o público tem três frentes: transmissão na Record TV, o sinal contínuo do RecordPlus para quem quer vigiar a casa 24/7 e os cortes com melhores momentos no canal oficial do programa. O pacote dá conta de perfis diferentes de audiência — do espectador de sofá ao viciado em acompanhar cada sussurro.
No comando, Adriane Galisteu mantém a linha firme, ritmo acelerado e espaço para que a interferência do apresentador apareça nos momentos de maior tensão, como provas e formações de roça. A condução é parte do espetáculo: explicar regra com clareza, segurar suspense e devolver ao público a sensação de que nada está garantido até o último segundo ao vivo.
Nos primeiros dias, vale prestar atenção em três pontos: quem domina a cozinha (normalmente vira polo de poder), quais grupos se formam na madrugada (os acordos reais acontecem longe das câmeras principais) e quem joga no meio, conversando com todo mundo sem se comprometer. São esses “pêndulos” que, mais adiante, costumam decidir votos e virar a chavinha de uma roça.
Com elenco midiático, dinâmica de espionagem logo na largada e um calendário longo o suficiente para construir histórias, a temporada nasce com material para render. A dúvida que interessa agora é simples: a casa vai farejar os infiltrados a tempo — ou a primeira virada do jogo já vai acontecer antes mesmo da primeira grande eliminação?
