jan, 13 2025
Novak Djokovic, o implacável tenista sérvio, teve que suar bastante para avançar para a segunda rodada do Aberto da Austrália 2025, em um jogo contra o promissor jovem americano Nishesh Basavareddy. A estreia não foi fácil para Djokovic, que logo no primeiro set viu-se em apuros ao perder por 4-6. No entanto, com a determinação e a resiliência que o caracterizam, o decacampeão do torneio soube virar o jogo e mostrou por que é considerado um dos maiores no esporte, vencendo os sets subsequentes por 6-3, 6-4 e 6-2.
Djokovic entrou nesta edição do Aberto da Austrália sob a orientação de Andy Murray, com quem firmou parceria como técnico no final do ano passado. Murray, antigo rival nas quadras, tomou as rédeas do comando técnico após se aposentar nos Jogos Olímpicos de Paris. Essa junção de forças entre o sérvio e o escocês tem gerado grande expectativa e especulações no circuito, especialmente por se tratar de um ensaio ainda em fase de testes.
A colaboração entre Djokovic e Murray vem sendo observada com atenção por analistas e fãs, dado o receio sobre como dois ícones com estilos tão distintos serão capazes de complementar um ao outro. Murray, recordado por sua rigorosa ética de trabalho e inteligência tática, pode ser a peça chave para Djokovic superar o instantâneo desgaste físico comum em suas atuações mais recentes. No entanto, Djokovic expressou que o resultado dessa parceria será avaliado apenas após o Aberto da Austrália, indicando que ainda há incertezas a serem resolvidas.
Enquanto isso, Djokovic continua sua incansável busca pelo recorde de Grand Slams, ambicionando alcançar a marca de 25 conquistas, consolidando ainda mais seu legado no mundo do tênis. Aos 37 anos, Djokovic permanece desafiando os limites da longevidade no esporte, provando que a experiência pode ser uma poderosa aliada contra o frescor da juventude dos novos talentos.
O próximo oponente de Djokovic no Aberto da Austrália será o jovem português Jaime Faria, de 21 anos, que representa mais uma peça do vigor juvenil que ameaça os veteranos do circuito. Embora não seja apontado como favorito, Faria carrega a responsabilidade de tentar abalar a hegemonia do “Djoker”.
Além disso, no horizonte próximo, uma possível disputa nas quartas de final pode colocar Djokovic frente a frente com Carlos Alcaraz. O jovem espanhol, que venceu Alexander Shevchenko na primeira rodada, está de olho em completar seu Grand Slam de carreira, mirando o título em Melbourne. Alcaraz, com apenas 21 anos, já desponta como o grande rival de Djokovic para a próxima década, trazendo um estilo de jogo moderno e agressivo que vem encantando o público e desbancando gigantes.
O sucesso de Djokovic tem muito a ver com sua mentalidade vencedora. Ele já foi descrito por muitos como um atleta que joga cada ponto como se fosse o último, alocando esforços absurdos em mantê-lo no topo da elite, mesmo em sua fase mais madura. Seu histórico no Aberto da Austrália é um testemunho de sua capacidade para se renovar, adaptar e vencer sob extrema pressão.
Com a chegada de Andy Murray no comando técnico, as expectativas são de que Djokovic tente ajustar aspectos táticos de seu jogo, talvez mais defensivo, explorando a preparação física que tanto o ajudou no passado. Muitos especialistas creem que Murray pode ajudar a controlar seu vigor excessivo, assim como a potencializar suas forças, elevando o padrão de seu jogo para outro nível.
À medida que o Aberto da Austrália avança, Djokovic busca não apenas adicionar mais um troféu a sua coleção, mas também consolidar essa nova fase de sua carreira. A integração com Murray é vista como um passo significativo que pode definir o futuro do sérvio, tanto no circuito quanto em sua vida pós-competição. Os adversários permanecem focados em destroná-lo, dignificando um torneio que promete exibir exibições de tirar o fôlego e possivelmente redefinir nomes e dinastias na história do tênis.