Le Cordon Bleu nega vínculo com Marina Queiroz após polêmica no MasterChef 24 outubro 2025
Luiz Guilherme 2 Comentários

Quando Marina Queiroz Tonete, concursante do MasterChef Confeitaria 2025Brasil, questionou a avaliação da jurada Helena Rizzo no ar, a Le Cordon Bleu Brasil sentiu necessidade de esclarecer a verdadeira relação com a chef. A declaração oficial foi publicada na terça‑feira, 21 de outubro de 2025, nas redes sociais da escola, logo após a exibição do sétimo episódio, que gerou intenso debate nos canais digitais. O motivo? impedir que a associação implícita entre a competidora e a renomada instituição gastronômica fosse vista como favorecimento ou conflito de interesse.

Contexto da polêmica

Desde o lançamento da 12ª temporada da franquia, transmitida pela Band às 22h30 (BRT) a partir de 27 de maio de 2025, os telespectadores acompanhavam a disputa entre confeiteiros amadores e profissionais. Marina chegou ao programa com um currículo que, segundo a biografia oficial da emissora, a descrevia como "artista plástica de formação e professora por vocação", tendo estudado em escolas de gastronomia de referência, entre elas a Le Cordon Bleu, onde teria chegado ao cargo de diretora acadêmica.

Na prática, o que apareceu na tela foi uma disputa acirrada, e no episódio sete, ao receber um bolo visivelmente rachado, Marina disparou: "Não acho justo um bolo todo rachado ganhar porque 'achei gostoso'. Me poupe". Helena, firme, respondeu: "Você não acha, Marina? Bem, a gente achou". O embate virou assunto nas redes, com usuários sugerindo que a presença de Marina poderia ter sido favorecida por sua suposta ligação institucional.

Detalhes da declaração da Le Cordon Bleu

A nota, divulgada via Instagram, tem o tom institucional: "Le Cordon Bleu Brasil confirma que Marina Queiroz Tonete não integra nossa equipe desde 2023". A escola ainda esclarece que, durante o período em que esteve vinculada, a profissional atuou exclusivamente nas áreas de apoio acadêmico e atendimento ao estudante, sem exercer funções docentes.

Além disso, a instituição ressalta que não tem nenhum envolvimento no processo de seleção, produção ou gestão do MasterChef Confeitaria 2025. "O uso de uniformes, insígnias ou referências visuais à marca Le Cordon Bleu fora de contextos oficiais não reflete vínculo profissional atual", lê‑se na mensagem.

Para reforçar o posicionamento, a escola lista seus valores: excelência no ensino, ética profissional e respeito às tradições gastronômicas globais. A declaração acabou sendo compartilhada amplamente, gerando milhares de curtidas e dezenas de comentários que pediam maior transparência sobre a carreira da concorrente.

Reações nas redes e na produção do MasterChef

  • Internautas: parte dos fãs defendeu Marina, argumentando que sua trajetória como artista plástica traz criatividade às receitas; outra parcela acusou a emissora de "encobrir" afinidade institucional.
  • Convidados do programa: o próprio Johnlee, eliminado no mesmo episódio, comentou em entrevista pós‑show que "a disputa ficou mais cara que bolo de festa".
  • Especialistas em mídia: analistas de entretenimento destacaram que o timing da declaração – antes do oitavo episódio – indica estratégia para mitigar danos de reputação e evitar que a controvérsia atrapalhe a audiência.

Dentro do set, a produção confirmou que não há nenhum acordo comercial com a Le Cordon Bleu Brasil. O produtor executivo, Carlos Andrade, explicou que a escolha dos jurados e dos participantes segue critérios internos de diversidade e talento, sem interferência externa.

Impacto para a marca e para o programa

Impacto para a marca e para o programa

A Le Cordon Bleu, que mantém campi na Europa, Oriente Médio, Américas e Ásia, tem investido em bolsas de estudo globais. Em 8 de setembro de 2025, a rede anunciou os vencedores da bolsa 2025, incluindo Melissa Kuo (2.º lugar, Londres) e Ruby Goodens (prêmio especial). O episódio da controvérsia, porém, trouxe à tona a necessidade de reforçar a distinção entre a marca e projetos de entretenimento.

Para o Band, a polémica pode ser vista como oportunidade de gerar buzz, mas também como risco de questionar a integridade da competição. A emissora ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes internas afirmam que uma nota de esclarecimento interno está sendo preparada.

Próximos desdobramentos

Os próximos capítulos do programa deverão manter o foco nas habilidades técnicas dos concorrentes, mas a expectativa é que a questão da suposta conexão institucional continue sendo tema de comentários nas redes sociais. Enquanto isso, a Le Cordon Bleu Brasil pretende lançar uma campanha institucional que enfatiza a independência de seus ex‑colaboradores, especialmente aqueles que migraram para a TV.

Em São Paulo, onde Marina nasceu, a repercussão local tem sido ainda mais intensa, com vários veículos de comunicação regionais cobrindo a história de perto, entrevistando antigos colegas de escola e analisando o impacto na carreira da chef.

Perguntas Frequentes

Por que a Le Cordon Bleu precisou se pronunciar?

A escola recebeu inúmeras mensagens alegando favorecimento a Marina durante o MasterChef. Para proteger sua imagem e esclarecer que a ex‑funcionária não exercia atividades docentes, emitiu nota oficial.

Qual foi a acusação feita pelos internautas?

Usuários acreditavam que o vínculo de Marina com a Le Cordon Bleu poderia ter influenciado juízes a serem mais brandos com ela, especialmente após a eliminação de Johnlee no mesmo episódio.

A Le Cordon Bleu tem alguma participação no MasterChef?

Não. A instituição declarou que não faz parte do processo de seleção, produção ou decisão do programa, limitando‑se a fornecer formação gastronômica em seus campi.

O que mudou na biografia oficial de Marina na TV?

A emissora ainda mantém a informação de que ela estudou na Le Cordon Bleu, mas retirou a referência a "diretora acadêmica" após a controvérsia.

Quais são os próximos passos para o programa?

A próxima edição continuará com as provas técnicas, enquanto a produção mantém vigilância sobre possíveis conflitos de interesse. A Band deve publicar um esclarecimento oficial nos próximos dias.

2 Comentários

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    Glauce Rodriguez

    outubro 24, 2025 AT 00:19

    A tentativa da Le Cordon Bleu de distanciar-se de Marina Queiroz revela, no mínimo, uma gestão de imagem vergonhosa. A instituição deveria ter sido transparente desde o início, ao invés de esperar até o auge da polêmica. Ignorar a relação passada apenas alimenta suspeitas de favorecimento interno. É inadmissível que uma escola que prega excelência ética se esconda atrás de comunicados tardios. Exijo que a marca assuma responsabilidade total e apresente documentos que comprovem a inexistência de qualquer vínculo atual.

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    Ana Carolina Oliveira

    outubro 29, 2025 AT 04:29

    Calma, gente, não precisa cair no drama. Toda situação tem dois lados e, no fim, o que importa é o talento da Marina na cozinha. Vamos dar crédito ao trabalho dela e deixar a escola cuidar da sua reputação. Cada um tem que focar no que realmente importa: a sobremesa que vai sair da bancada. Bora apoiar a competição!

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