Em entrevista concedida ao nosso portal, o ex‑volante que defendeu Cruzeiro e Palmeiras nos últimos dez anos trouxe a opinião de um veterano sobre o confronto que o clube está por enfrentar: Atlético‑MG, atual líder do Campeonato Brasileiro. Mesmo fora dos gramados, o ex‑profissional ainda acompanha de perto a evolução tática dos clubes e usa sua experiência para analisar o que pode mudar o rumo da partida.
Visão do ex‑jogador sobre o confronto contra o Atlético‑MG
Para o antigo meio‑campo, a chave do duelo está na transição rápida. "O Atlético tem um esquema de pressão alta que costuma surpreender quem não está alerta nas primeiras cinco rodadas. A solução está em manter a posse, usar os laterais para abrir espaços e buscar a bola nos contra‑ataques", disse ele. Ele ainda destacou a importância de um meio‑campo equilibrado: “Precisamos de um volante defensivo forte, como o que eu era, para dar cobertura ao zagueiro, enquanto os maestros criam as oportunidades”.
O ex‑cruzeirense também ressaltou a necessidade de disciplina tática. "O treinador tem que ser firme nas instruções de linha defensiva. Se o grupo abrir brechas, o Galo, que tem atacantes velozes, vai explorar rapidamente", alertou. Em termos de aproveitamento de jogadas de bola parada, ele lembrou que o Atlético costuma ser perigoso em escanteios, então a preparação para marcar forte nesses momentos é fundamental.
Ambições de representar o Brasil na Copa do Mundo
Além da análise do clássico nacional, o ex‑jogador abriu o coração sobre um sonho ainda não realizado: vestir a amarelinha na Copa do Mundo. Apesar de já ter sido convocado para a seleção “B” e participado de amistosos, ele ainda não tem casa na lista principal. "Minha meta é estar entre os 23 que vão para a Copa de 2026. Ainda falta muito, mas o caminho está lá", afirmou.
Ele explicou que tem trabalhado com um preparador físico especializado para melhorar a velocidade e a resistência, fatores cruciais para competir em alto nível internacional. "A Seleção já garantiu vaga para 2026, mas a concorrência interna é absurda. Cada detalhe conta: alimentação, recuperação, análise de vídeo. Não dá pra deixar nada ao acaso", completou.
O ex‑palmeirense ainda trouxe à tona a recente vitória do Brasil sobre a Bolívia nas eliminatórias. "A partida contra a Bolívia mostrou que o time tem potencial ofensivo, mas também revelou fragilidades defensivas que precisamos fechar antes de pensarmos em 2026. A aprendizagem desse jogo será útil tanto para mim quanto para os jogadores que ainda buscam espaço na Seleção", disse.
Para encerrar, ele fez um convite aos torcedores: "Apoiem o clube, apoiem a Seleção. Cada grito nas arquibancadas alimenta a energia que a gente precisa. Quando a gente sonha com a Copa do Mundo, todo o Brasil tem que estar junto, porque o futebol é paixão que move a nação".
